¿EL FIN DE LA POLÍTICA? CRISIS DE LA REALIDAD FACTUAL Y BANALIDAD DEL MAL

Conteúdo do artigo principal

Carolina Rusca

Resumo

O presente artigo pretende recuperar o clássico conflito entre verdade e política, baseado na reconstrução da reflexão de Arendt sobre as chamadas “verdades factuais” ou “verdades de facto” e a sua crise sem precedentes, na sequência de uma rede de acontecimentos que são estritamente contemporâneos, mas são construídos com base num legado do regime totalitário. O horizonte de trabalho pretende questionar a dimensão actual deste nó conceptual entre verdade e política, com base na chamada crise dos factos e numa reatualização do sentido da banalidade do mal, ambos
elementos em estreita ligação com a emergência de uma série de fenómenos políticos autoritários e radicalizados, que há algum tempo e de forma inesperada para grande parte do pensamento político, deixaram a marginalidade ganhar uma relevância inevitável na arena política global. Ao mesmo
tempo, estamos interessados em reconstruir o fio entre a verdade, a política e a república, com base na noção de liberdade republicana de Arendt como participação nos assuntos humanos: É possível persistir uma forma de liberdade —que “significa participação nos assuntos públicos, ou não significa nada”, segundo a própria Arendt— num cenário onde o terreno comum, a verdade factual essencial para a ação política e inerente a ela, é drasticamente diluída?

Detalhes do artigo

Como Citar
Rusca, C. . (2024). ¿EL FIN DE LA POLÍTICA? CRISIS DE LA REALIDAD FACTUAL Y BANALIDAD DEL MAL. Cadernos Arendt, 4(8), 82-91. Recuperado de https://periodicos.ufpi.br/index.php/ca/article/view/5742
Seção
DOSSIÊ