APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO COM DIFERENÇA NORMALIZADA - NDVI NO BAIXO CURSO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SEPOTUBA - ALTO PARAGUAI – MATO GROSSO

Autores

  • Carla Rodrigues dos Santos
  • Paulo Cesar Rocha
  • Gustavo Roberto dos Santos Leandro

Palavras-chave:

Sistema Fluvial; Conectividade; Uso de Geotecnologias; NDVI; rio Sepotuba.

Resumo

Das combinações, e interações que ocorrem no sistema fluvial, a distribuição da cobertura vegetal torna-se dependente em maior ou menor grau, do ciclo das águas com a precipitação, escoamento superficial e infiltração que mantêm a dinâmica do lençol freático pois, ainda devemos considerar os usos e ocupação da terra. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo a aplicação do Índice de Vegetação com Diferença Normalizada - NDVI no baixo curso da bacia hidrográfica do rio Sepotuba, com destaque as unidades morfológicas dos Terraços Fluviais e Planície de Inundação, na região sudoeste do estado de Mato Grosso. Foram utilizadas imagens do satélite Landsat 8, sensor TM, correspondendo a órbita/ponto 227/7, dados pluviométricos e fluviométricos fornecidos pelas estações presentes na bacia hidrográfica. Verifica-se que o setor agropecuário traz consigo não apenas o crescimento econômico, mas também mudanças ambientais em diferentes estágios. No estado de Mato Grosso, a degradação ambiental tem comprometido seus Recursos Hídricos. Consequentemente, na bacia hidrográfica do rio Sepotuba, tais processos são recorrentes sobretudo, da supressão de coberturas vegetais nativas que são substituídas por áreas de pastagem. Evidentemente, no baixo curso do rio Sepotuba, os índices obtidos têm relação direta com a ocupação e o uso da terra, e isso se deve ao fato de que a presença de formas poligonais indica que extensas áreas têm sua cobertura vegetal antropizada com ocorrência de solo exposto. Em relação ao sistema fluvial as interações entre água, vegetação e depósitos de rio-planície de inundação são bem expressas pelas variações das áreas de Formações Pioneiras e Floresta Aluvial.

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Publicado

2025-11-17

Edição

Seção

Artigos