Infecção por Kodamaea ohmeri no Brasil: Uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.26694/jcshuufpi.v5i3.3761Keywords:
Kodamaea ohmeri, infecções fúngicas sistêmicas, Agentes antifúngicosAbstract
Conduzir uma revisão de literatura sistemática dos casos de infecção por K. ohmeri relatados no Brasil de 1984 até 2019. Métodos: Para a pesquisa utilizou-se as bases de dados MEDLINE, PubMed e ScienceDirect, usando os termos “Kodamaea ohmeri” ou “Pichia ohmeri”, juntamente com os descritores “Brazil” e “infection”. Resultados: Foram encontrados 6 trabalhos, sendo 4 artigos, 1 tese de doutorado e 1 resumo de evento científico, totalizando 11 relatos de casos. A maioria dos casos relatados foi na Região Sul, seguidos da Região Nordeste e Região Sudeste. A infecção foi mais comum em adultos do que em crianças. O sexo feminino foi o mais prevalente com 72,7%. A levedura foi isolada do sangue, do líquido de diálise peritoneal, da urina, da saliva e da amostra de biópsia vertebral. O fluconazol foi o antifúngico mais usado, seguido de anfoterecina B, anfoterecina B lipossomal e micafungina. A maioria dos pacientes evoluiu com melhora clínica (7/11; 63,64%), 3 deles (27,27%) foram à óbito. Conclusão: A anfotericina B parece ser um atraente agente de primeira linha de tratamento e as equinocandinas anidulafungina e micafungina como terapias alternativas. Recomenda-se o teste de suscetibilidade a antifúngicos para orientar o tratamento.
Palavras-chave: Kodamaea ohmeri; infecções fúngicas sistêmicas; Brasil; Agentes antifúngicos
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