À PROFESSORA ELNORA GONDIM: UMA CARTA DE AGRADECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.26694/pet.v11i22.1931Resumo
Elnora Maria Gondim Machado Lima. O nome é grande e, talvez, por coincidência ou não, diz alguma coisa, ainda que metafórica, sobre a personalidade que o carrega: a Professora Elnora Gondim; sim, professora como p maiúsculo pois, para mim, ela é “A Professora”. E direi quão grande é a estima que lhe guardo enquanto professora e pessoa. Conheci a Profa. Elnora Gondim no início de 2011, ou como se diz na linguagem acadêmica ufpiana, em 2011.1 quando, então, cursava a disciplina de Ontologia II. Não me lembro de detalhes daquele fatídico momento, mas o que nunca me esqueço é assunto ou tema que se debatia naquela sala de aula, em um daqueles dias: o “transcendental” de Martin Heidegger, o “Dasein”. Elnora, com demasiado esmero, explicava o tal “Dasein” como sendo o “transcendental” de Heidegger (e oposto ao “transcendente”, porque era “imanente”). Eu, longe de entender tudo aquilo, comecei a questionar o que, considerava, naquele momento, como algo muito abstrato, o termo “Dasein”. Daí surgiu a primeira interação como a professora Elnora. Descobria, ali, uma grande professora e excelente pessoa; simples e solícita, que se sentava na pracinha de filosofia, fumava seu cigarro ao mesmo tempo que respondia perguntas de seus alunos/alunas/alunes sobre eventuais dúvidas surgidas em sala de aula.