APRENDER AGINDO: Um estudo ancorado na teoria da atividade

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PAULO RÔMULO DE OLIVEIRA FROTA
MARIA SALONILDE FERREIRA SALONILDE FERREIRA

Resumo

Agir é próprio das espécies vivas e o ser humano, como pertencente a essa espécie, usufrui também dessa característica. Podemos destacar, como específica da espécie humana, a condição de atuar de forma consciente, direcionado para um fim, o que dá à atuação humana o caráter de atividade. Neste estudo, analisamos a relação entre aprendizagem e teoria da atividade em situação escolar. Descrevemos, analiticamente, as estratégias utilizadas por 240 alunos de 7-14 anos, da 1ª a 8ª série do Ensino Fundamental, de escolas públicas e privadas, frente aos desafios para a integração das variáveis espaços, tempo e velocidade, utilizando um jogo eletrônico em computadores. Do conjunto de estratégias cinestésicas: VisualImaginativa, Proprioceptiva e Sincronismo, boa parte dos sujeitos utilizaram estratégia cinestésica e optaram pela centração pelo som, que denominados de sincronismo. Ela demonstra indiretamente o entendimento do tempo como grandeza qualitativa e quantitativa.

Detalhes do artigo

Como Citar
DE OLIVEIRA FROTA, P. R. ., & SALONILDE FERREIRA, M. S. F. (2012). APRENDER AGINDO: Um estudo ancorado na teoria da atividade. Cadernos Do PET Filosofia, (25), 65-80. Recuperado de https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/1406
Seção
Artigos
Biografia do Autor

PAULO RÔMULO DE OLIVEIRA FROTA, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor titular da UNESC. Doutorado em Educação Ensino de Ciências Naturais pela Universidade Federal de Santa Catarina.

MARIA SALONILDE FERREIRA SALONILDE FERREIRA, Université de Caen

Professora da UFRN. Doutorado Em Educação pelo Université de Caen, França. 

Referências

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