https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/issue/feed INFORME ECONÔMICO (UFPI) 2023-06-26T21:08:17+00:00 Juliano Vargas - Editor-chefe ie@ufpi.edu.br Open Journal Systems <p>A INFORME ECONÔMICO (UFPI) foi classificada como B4 para o quadriênio 2017-2020, último <a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf&amp;source=gmail&amp;ust=1672487755083000&amp;usg=AOvVaw2x_zK8dw7c18x7nKawziSl">Qualis</a> Capes divulgado.</p> <p>Revista eletrônica do Departamento de Ciências Econômicas da UFPI.</p> https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/3917 Diferenciação de produtos em um duopólio utilizando a teoria do consumidor de Lancaster 2023-06-26T01:08:08+00:00 João Plínio Juchem Neto plinio.juchem@ufrgs.br <p>Neste artigo propomos uma parametrização para as características dos produtos em um modelo de diferenciação de produtos de Lancaster com dois bens e duas características, a fim de estudar o impacto do grau de diferenciação dos produtos no equilíbrio de um duopólio de Cournot. Obtemos o equilíbrio de Cournot do modelo analiticamente e as curvas de reação das firmas numericamente. Quando os custos marginais das firmas são iguais ou próximos, mostramos que quanto mais diferenciados são os produtos, menores são as quantidades e maiores os preços e lucros auferidos no equilíbrio para as duas firmas; quando uma firma apresenta custo marginal positivo muito menor do que a sua concorrente, o lucro da firma mais competitiva, que domina o mercado, é maior quanto mais semelhantes forem os produtos, enquanto que para a firma com menor fatia de mercado ocorre o oposto; por fim, se uma das firmas apresenta custo marginal nulo e a outra não, a firma mais competitiva expulsa a menos competitiva do mercado, situação na qual o seu lucro se torna independente das características do produto.</p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI) https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/3961 Estrutura produtiva e a dinâmica urbano-regional no Estado do Piauí (1990-2019) 2023-02-18T00:14:50+00:00 Leonardo Rodrigues Porto lnrdporto@gmail.com <p>Este artigo tem por objetivo discutir a dinâmica urbano-regional do Piauí, neste início de século XXI. Para isso, considerou-se a configuração do que denominamos de região de influência de Teresina (RIT), com base na pesquisa REGIC-2018, divulgada pelo IBGE. Tem por base, portanto, a forma como as cidades estão funcionalmente articuladas entre si e a hierarquia que se estabelece entre elas, consubstanciando a maneira como se manifestam as suas características econômico-espaciais. A análise dos dados revelou um caráter ao mesmo tempo concentrado e disperso da dinâmica urbano-regional do Estado, com destaque para Teresina, mas com relevância do segundo nível hierárquico de cidades (Parnaíba, Picos e Floriano) devido aos papéis desempenhados em seus espaços sub-regionais. Por outro lado, verifica-se um conjunto mais disperso de cidades que contribuem para o arranjo socioespacial daquele território. Municípios como Bom Jesus e São Raimundo Nonato despontam em importância por estarem situados em áreas dinâmicas distintas de onde estão as principais cidades. Em suma, o conjunto desses elementos permite avaliar a estrutura produtiva do referido estado e a maneira pela qual a economia se manifesta por seu território, aspectos fundamentais para se pensar o desenvolvimento regional e urbano do Piauí.</p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI) https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/3964 Brasil e Austrália: uma análise comparativa das duas economias (2000-2020) 2023-03-07T11:59:53+00:00 Camila Alessandra de Lima camila.lima@acad.ufsm.br Clailton Ataides de Freitas caf@ccsh.ufsm.br <p>Este estudo tem o objetivo de contextualizar as semelhanças e diferenças econômicas e sociais entre o Brasil e a Austrália através de pesquisa dinâmica, bem como se utilizar da análise multivariada discriminante e de série temporal. Os dados abrangem o período de 2000 até 2020. Os resultados indicam que o valor agregado do PIB agrícola e de serviços não possui capacidade discriminante das duas economias. Os coeficientes de Taxa de Juros e Inflação apresentam impacto negativo sobre o PIB per capita (USD, paridade do poder de compra) tanto no Brasil quanto na Austrália, no entanto o modelo brasileiro possui melhor capacidade explicativa com R² de 0,74. Apesar de serem dois países com muitas semelhanças no que diz respeito ao tipo de colonização e economia com base primária, através da análise descritiva foi possível identificar subvalorização do poder de compra no Brasil, bem como e, maior estabilidade econômica como níveis de inflação e taxa de juros real.</p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI) https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/3606 A liberdade econômica como fator prepoderante para o desenvolvimento humano 2023-01-28T01:07:11+00:00 Lucas Pedrosa lcpedrosa@live.com <p>O presente trabalho teve o objetivo de verificar qual fator, dentre liberdade econômica e desigualdade, teria uma relação mais significativa com o grau do desenvolvimento humano em um país. Para isto, realizou-se uma coleta de dados de indicadores das variáveis a serem estudadas, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Índice Gini e o Índice de Liberdade Econômica (ILE); e realizou-se uma regressão linear cross-section utilizando o método dos mínimos quadrados a fim de obter os tipos e graus de relações entre as variáveis. O principal resultado foi verificar que a liberdade econômica tem relação positiva e forte com o grau de desenvolvimento humano, enquanto a desigualdade apresenta relação negativa e fraca. Concluiu-se que políticas de ampliação da liberdade econômica tem impacto mais significativo em melhorias do IDH do que políticas redistributivas.</p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI) https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/3916 Incubadoras de empresas e desenvolvimento do ecossistema de inovação: análise dos diferencias da Incubadora em Rede do Instituto Federal do Espírito Santo 2023-02-16T15:18:29+00:00 Gabriel Adolfo Gomes Potin gabrielpotin@gmail.com Robson Antonio Grassi ragrassi@uol.com.br Gutemberg Hespanha Brasil ghbrasil@terra.com.br <p>Este trabalho tem como objetivo analisar o funcionamento e os resultados da Incubadora em Rede do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). Partindo da fundamentação teórica schumpeteriana e neoschumpeteriana, buscou-se ressaltar o importante papel de uma incubadora de empresas para qualquer ecossistema de inovação. Com foco na gestão da incubadora do IFES e de seus Núcleos Incubadores (NI) espalhados por diversas microrregiões capixabas, foram coletados dados por meio de entrevistas e de pesquisa documental. Dentre os achados, destaca-se que os principais diferenciais desta incubadora são: a sua atuação pioneira e às vezes como única opção viável para a introdução da cultura da incubação de empresas e da inovação nas regiões interioranas do Estado, facilitada pela atuação em rede; o amplo leque de áreas de atuação e de apoio disponibilizados pela incubadora; a original busca pela Certificação Cerne em uma incubadora em rede; e o decisivo apoio às Indicações Geográficas capixabas como instrumento de desenvolvimento regional. Apurou-se também que tais diferenciais não surgiriam sem o papel decisivo dos editais da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES), que proporcionaram uma forma acessível e efetiva de se contratar recursos humanos e equipar os NIs. Por fim, conclui-se que este modelo de apoio público a incubadoras pode ser replicado em outras Unidades da Federação, contribuindo para a massificação do empreendedorismo inovador por toda a economia brasileira.</p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI) https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/2985 Disciplinas de Serviço na Universidade de Brasília (UnB) e Programas de Turmas Unificadas 2023-01-10T22:59:33+00:00 Simone Braga Farias simone.b.farias@gmail.com Andrea Felippe Cabello andreafc@gmail.com Celso Vila Nova de Souza Junior celso.vilanova@gmail.com <p>O artigo propõe uma definição para o conceito disciplina de serviços (uma lacuna da literatura) e descreve as disciplinas na Universidade de Brasília (UnB) que podem ser definidas como tais. Analisa as experiências pedagógicas e metodológicas adotadas pelos programas integrados na UnB e investiga por que só algumas unidades adotam programas integrados. Como metodologia, são utilizados dos do sistema SIGRA e o site de matrículas da UnB. Além disso, foi aplicado questionários aos responsáveis pelas 44 maiores disciplinas da Universidade. Como resultado, observou-se que as disciplinas de serviço são, geralmente, disciplinas obrigatórias para vários cursos, com um número expressivo de demanda, com várias turmas grandes, com mais de 65 alunos. A área Ciências, Matemática e Computação tem o maior número de disciplinas de serviço, enquanto Ciências Sociais, Negócios e Direito tem a maior concentração de alunos e essas áreas concentram as soluções unificadas. Conclui-se que a solução de unificação surge a partir de desafios administrativos e de gestão relacionados à administração de recursos pedagógicos comuns como uma Equipe de Monitoria Compartilhada, Plataforma <em>Moodle</em> única e Avaliações Unificadas, devido a possibilidade de economias de escala. As unidades que não adotam esse tipo de solução não parecem sofrer com essa dificuldade de gestão de forma tão intensa ou acreditam que as perdas de autonomia ou possíveis custos de implementação do programa, associados aos seus conteúdos específicos, não o tornam eficiente. Por fim, discutiu-se os incentivos na gestão universitária de uma política orçamentária que não considera esse tipo de disciplina de forma explícita.</p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI) https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/3734 Uma aproximação entre a Teoria Geral de Keynes e a Teoria do Desenvolvimento Econômico de Schumpeter 2023-01-10T22:56:06+00:00 Gabriel Perillo perillogabriel@yahoo.com.br Francisco Prancácio Araújo de Carvalho prancacio@ufpi.edu.br <p>Keynes e Schumpeter são tradicionalmente vistos como antagônicos entre si pela academia. Opondo-se à essa ideia, porém, põe-se a questão: independentemente de haverem algumas divergências teóricas entre eles, é possível alinhá-los num pensamento híbrido sobre crescimento e desenvolvimento econômico? Assim, o objetivo geral do presente artigo é de apresentar alguns dos aspectos comuns entre as teorias de Keynes e Schumpeter que corroborem para um alinhamento conjunto de suas ideias. Para tanto, a pesquisa, de natureza básica e exploratória, teve procedimento bibliográfico e alguns dos seus resultados apontam para a convergência entre os referidos autores que podem colaborar para expansão da abrangência teórica e melhoria, quanto as suas eficácia e capacidade de manutenção, das políticas econômicas governamentais como promotoras de crescimento e desenvolvimento de maneira responsável.</p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI) https://periodicos.ufpi.br/index.php/ie/article/view/4321 Uma Breve História da Igualdade 2023-05-29T17:57:47+00:00 Júlio César Amorim Castro juliocesarmetal@yahoo.com.br <p style="text-indent: 35.4pt; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 12.0pt 0cm;"><span style="color: black;">As lições aprendidas, após a leitura desse livro de Thomas Piketty, é que o Estado social e o imposto progressivo são “ferramentas” poderosas que permitem transformar o capitalismo. Porém, esses mesmos fatores: Estado social e imposto progressivo permite estabelecer as bases de uma nova forma de socialismo democrático, no instante em que ambos podem diminuir a desigualdade e aumentar a igualdade. As transformações sociais, tributárias e jurídicas são elementos fundamentais para se obter a igualdade, mas requerem mobilização social e política, ou senão a igualdade não se é alcançada.</span></p> 2023-06-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 INFORME ECONÔMICO (UFPI)