A CRISE DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL A PARTIR DE HANNAH ARENDT

Autores

  • Danilo Arnaldo Briskievicz a:1:{s:5:"pt_BR";s:4:"IFMG";}

DOI:

https://doi.org/10.26694/ca.v4i7.4347

Resumo

Apresentamos a conceituação da crise na educação norte-americana da década de 1950 descrita por Hannah Arendt e ao mesmo tempo abordamos a história política da recorrente crise do Ensino Médio brasileiro desde o século XIX. Para tanto, analisamos o contexto de publicação Lei n. 13.415/2017 que instituiu a reforma do chamado “Novo Ensino Médio” e a nova tentativa do MEC de realizar uma avaliação e reestruturação dos anos finais da Educação Básica do Brasil, em 2023. O estudo apresenta resultados em torno de pesquisa bibliográfica da obra arendtiana, de seus intérpretes e de especialistas da educação nacional em torno da noção de crise na educação e suas causas e consequências. A hipótese de trabalho é que é possível traçar paralelos conceituais entre a crise brasileira e norte-americana apesar da diferença espaço-temporal-contextual, especialmente por conta da relevância do conceito arendtiano de crise política ocidental e o de responsabilidade pela educação. Destacamos a importante analogia do pragmatismo norte-americano com as metodologias ativas reintroduzidas no Brasil por conta do “Novo Ensino Médio” em que ambas são colocadas no cenário pedagógico como modernização da educação.

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Publicado

2023-08-02

Como Citar

Briskievicz, D. A. (2023). A CRISE DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL A PARTIR DE HANNAH ARENDT. Cadernos Arendt, 4(7), 52–71. https://doi.org/10.26694/ca.v4i7.4347