Linguagens, Educação e Sociedade
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<p>A Revista <em><strong>Linguagens, Educação e Sociedade</strong></em> <strong>(LES)</strong> é um veículo de divulgação científica do Programa de Pós-Graduação em Educação<em>,</em> do Centro de Ciências da Educação, da Universidade Federal do Piauí, criado em 1996, com a edição de dois números anuais, passando a ser publicada na versão eletrônica, a partir de 2017, com publicação quadrimestral.</p> <p>A <strong>LES</strong> tem o objetivo de contribuir com a divulgação do conhecimento científico no campo da Educação e áreas afins, produzido por pesquisadores brasileiros e estrangeiros. A Revista publica resultados de pesquisas originais e inéditos, revisões bibliográficas e resenhas de obras relevantes para a área de Educação, em português, espanhol e inglês, em conformidade com sua política editorial.</p> <p><strong>Qualis</strong> (2017-2020): A3 | <strong>ISSN</strong>: 1518-0743 | <strong>e-ISSN</strong>: 2526-8449 | <strong>Prefixo DOI</strong>: 10.26694</p>Universidade Federal do Piauípt-BRLinguagens, Educação e Sociedade2526-8449TRAJETÓRIA ESCOLAR NO QUILOMBO CHÁCARA DAS ROSAS: DA INVISIBILIDADE À BUSCA PELA AFIRMAÇÃO
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3884
<p>Neste artigo, discutimos o tema das relações étnico-raciais na trajetória escolar de jovens quilombolas do Quilombo Chácara das Rosas, situado no município de Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil. Nosso objetivo consiste em compreender as experiências de quatro jovens quilombolas na escola, quanto aos conteúdos relacionados aos saberes produzidos pelo Quilombo e às situações de discriminação escolar em suas trajetórias no Ensino Fundamental. Para isso, fundamentamo-nos em teóricos que discutem os conceitos de racismo estrutural, discriminação na escola, interculturalidade crítica e colonialidade do saber e optamos pelo viés metodológico qualitativo exploratório, utilizando como ferramentas para produção de dados a entrevista compreensiva e a análise de conteúdo. Verificamos que a ausência de conhecimento dos estudantes concernente à contribuição histórica das populações quilombolas como povos tradicionais no Brasil incide sobre a autopercepção dos jovens quilombolas e corrobora com situações de discriminação e invisibilidade destes na escola. Além disso, os momentos de reflexão acerca da história local direcionados à afirmação de suas identidades ocorrem majoritariamente por meio da oralidade, no interior do Quilombo, e não no meio escolar. Percebemos, ainda, que os jovens possuem dificuldades em identificar o racismo em seus aspectos estruturais, relacionando-o apenas à injúria racial, o que contribui para a retroalimentação da invisibilidade étnico-racial na escola e reflete experiências vivenciadas para além do ambiente escolar.</p>Carina MalonnRosangela FritschDarciel Pasinato
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2023-09-042023-09-04275512710.26694/rles.v27i55.3884EDUCAÇÃO INTERCULTURAL COMO POSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3993
<p>O Brasil é um país cuja construção histórica está marcada pela segregação e exclusão de diferentes grupos sociais, inferiorizados por uma perspectiva neocolonial de sociedade que, hegemônica e eurocêntrica, nega a estes coletivos direitos básicos, como a educação. Entretanto, nas últimas décadas, diversos grupos identitários, lutando contra os padrões hierarquizantes dessas relações de poder, fizeram valer na legislação diversas conquistas no que refere ao reconhecimento dos seus direitos sociais. Este artigo objetiva aprofundar o debate sobre a questão das diferenças e da diversidade na educação e sobre como elas podem ser abordadas nos ambientes educacionais de uma perspectiva inclusiva. Para tanto, analisa os conceitos de diferença e diversidade, em seus múltiplos sentidos e relações com a construção das identidades e categorização das diferenças. Na sequência, descreve as contribuições dos movimentos sociais para o reconhecimento das diversidades e diferenças na sociedade brasileira, bem como suas contribuições para avanços na legislação educacional. E, ao examinar a presença de diversidades e diferenças na estrutura educacional brasileira, argumenta sobre a perspectiva intercultural crítica enquanto possibilidade para problematizar a desigualdade nas relações de poder, questionar paradigmas educacionais padronizadores de corpos e mentes e, por conseguinte, criar condições para uma educação inclusiva, em diálogo permanente com a diversidade e de valorização das diferenças. Fundamentam o texto autores com perspectiva decolonial, dedicados ao debate sobre a construção das identidades a partir das diferenças, como Woodward (2000) Tadeu da Silva (2000) e Quijano (2005), além de estudiosos sobre a inclusão das diferenças na educação a partir de uma concepção intercultural crítica, como Sacristán (2002), Gomes (2007, 2011) e Candau (2012, 2020).</p>Jairo José TonetCíntia Régia RodriguesStela Maria Meneghel
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2023-09-042023-09-04275513010.26694/rles.v27i55.3993FORMAS DE COLABORAÇÃO E(M) RELAÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4364
<p>Este artigo é um recorte de tese de doutorado que analisou as formas de colaboração nas relações intergovernamentais entre entes federativos — União, Estado e municípios —, no que se refere ao desenvolvimento do Programa Mais Educação em dois municípios piauienses — Teresina e Valença do Piauí —, no período compreendido entre os anos de 2007 e 2016. Os aportes teóricos relacionados às temáticas da investigação se sustentam nos estudos de G. Araújo (2010, 2012, 2013), Cury (2010, 2015), Coelho (2009) e Silva e Silva (2013), entre outros pesquisadores que trabalham com questões básicas dessa investigação — formas de colaboração e políticas de Educação Integral em Tempo Integral. Metodologicamente, trabalhou-se com a pesquisa teórico-bibliográfica, documental e empírica. Com este estudo, constatou-se que foram variadas as formas de colaboração entre os municípios de Valença do Piauí, Teresina, o Governo do Estado do Piauí e o Governo Federal no desenvolvimento do Programa Mais Educação. Entende-se que a disparidade encontrada na operacionalização desse Programa em diferentes municípios brasileiros poderia ser minimizada, caso fossem projetados recursos mínimos ou desejáveis como contrapartida dos entes federativos, consideradas suas capacidades financeiras.</p>Valdeney Lima da CostaLigia Martha Coimbra da Costa Coelho
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2023-09-042023-09-04275513010.26694/rles.v27i55.4364A EJA EM TERESINA (PI): CONTRADIÇÕES ENTRE O DIREITO E A EFETIVAÇÃO DA OFERTA
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4012
<p><strong> </strong>Este artigo tem por objetivo analisar as contradições entre a proclamação do direito à Educação de Jovens e Adultos e a materialização da oferta no Município de Teresina (Piauí). A pesquisa, de abordagem quantoqualitativa e cunho documental, baseia-se nos marcos legais que orientam as políticas de educação para jovens e adultos no Brasil e nas redes estadual do Piauí e municipal de Teresina, nos dados socioeconômicos e educacionais produzidos por órgãos oficiais de pesquisa e nas produções bibliográficas sobre políticas públicas para efetivação do direito à EJA. Os resultados indicam a predominância da oferta na rede estadual e a existência de 226.296 pessoas de 15 anos ou mais sem o ensino fundamental e fora do sistema educacional no Município de Teresina, evidenciando que o direito à educação, proclamado na legislação de âmbito nacional, estadual e municipal, não atinge contingentes significativos da população teresinense. A inclusão da EJA no FUNDEB não estimulou o crescimento das matrículas conforme se esperava, porquanto, na EJA Ensino Fundamental, se assistiu a uma queda significativa no atendimento, ao passo que, no Ensino Médio, ocorreu um aumento expressivo no número de matrículas de 2006 a 2019. Conclui-se que, embora o direito à Educação de Jovens e Adultos seja assegurado na legislação educacional, existem contradições evidentes na oferta, impossibilitando o acesso à educação daqueles que tiveram historicamente esse direito negado, demandando mais esforços do poder público para a ampliação e melhoria das condições de atendimento.</p> <p> </p>Francislene Santos CastroRosana Evangelista da Cruz
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2023-09-042023-09-04275512910.26694/rles.v27i55.4012O LUGAR DA DIVERSIDADE NA BNCC PARA LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS NO ENSINO MÉDIO
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4164
<p>Este trabalho objetiva investigar o lugar da diversidade na Base Nacional Comum Curricular para Linguagens e suas Tecnologias no ensino médio a partir da Análise Dialógica dos Discursos, enfatizando a presença e o emprego de tal tema nas competências gerais para a educação básica, no compromisso com a educação integral e nas competências específicas para linguagens e suas tecnologias. Em relação à base teórica, ancora-se nos pressupostos da Análise Dialógica dos Discursos (ADD) para definir questões como: língua/linguagem, discurso e tema; em concepções sobre diversidade, levando em conta vozes de diversas áreas do conhecimento; e na noção cultural de currículo, voltada à pedagogia crítica, para problematizar a perspectiva epistemológica da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A metodologia da pesquisa é de abordagem qualitativa e de vertente documental, visando o desenvolvimento de reflexões sobre a BNCC numa perspectiva sócio-histórica, levando em conta o método sociológico oriundo da ADD. Como resultados, viu-se que o lugar da diversidade na BNCC ainda é pequeno tendo em vista as múltiplas possibilidades de esmiuçar o conceito de diversidade na educação brasileira.</p>Silvio Nunes da Silva Júnior
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2023-09-042023-09-04275513010.26694/rles.v27i55.4164LETRAMENTOS DIGITAIS E FORMAÇÃO DOCENTE NA CIBERCULTURA: DIALOGANDO COM AS EXPERIÊNCIAS DO LABFOR
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3855
<p>No cenário da pandemia de Covid-19, as universidades tiveram que redesenhar modelos de formação docente, com vistas à incorporação de tecnologias digitais aplicadas à educação. Com os modelos de ensino remoto emergencial, ensino híbrido e as novas experiências com a modalidade de Educação a Distância, as demandas por formação docente são emergentes, considerando-se eixos como: letramentos digitais, inclusão digital, metodologias ativas e inovação pedagógica. Em diálogo com as demandas sociais da cultura digital, este trabalho tem como objetivo principal apresentar as experiências e práticas extensionistas vivenciadas no Projeto <em>LABFOR: laboratório de formação docente - educação literária e inovações pedagógicas na formação de leitores críticos para cidadania e inclusão social</em>, aprovado nos Editais BEXT 2020 e 2021 da UFRPE, com atividades de extensão apoiadas pelas tecnologias digitais. O projeto tem enfoque interdisciplinar e articula os eixos de linguagem e educação, considerando as abordagens de Bakhtin (2018) e Freire (2002) no tocante às práticas dialógicas discursivas e formativas nos processos de formação docente. As ações formativas estreitaram as conexões entre docentes, discentes e comunidade geral, tendo em vista desenhos interativos e integradores pautados no modelo <em>TPACK</em>- <em>Technological Pedagogical Content Knowledge </em>(MISHRA e KOEHLER, 2006).</p>Ivanda Maria Martins Silva
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2023-09-042023-09-04275512510.26694/rles.v27i55.3855LETRAMENTO CRÍTICO E EXERCÍCIO DA PROBLEMATIZAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA COMPREENSÃO LEITORA NAS AULAS DE LÍNGUAS
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3813
<p>Neste artigo, apresenta-se a problematização como principal estratégia para o desenvolvimento da habilidade de compreensão leitora no processo de ensino-aprendizagem de línguas, com o intuito de auxiliar os professores em suas práticas pedagógicas. Trata-se de um estudo qualitativo, de natureza bibliográfica. A discussão se fundamenta nos pressupostos teórico-metodológicos do Letramento Crítico e na Metodologia da Problematização. As conclusões apontam o exercício da problematização, face às possíveis leituras, como uma estratégia para desenvolver a habilidade leitora, por meio de um processo que pode potencializar o desenvolvimento da capacidade crítica, interpretativa, intelectual, cultural, reflexiva e ética dos estudantes, a compreensão das eventuais semelhanças e diferenças na produção de significação, bem como o engajamento em prol da transformação da sociedade e a si mesmo.</p>Iandra Maria Weirich da Silva Coelho
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2023-09-042023-09-04275512810.26694/rles.v27i55.3813CORPO-VIADO, GÊNERO E CINEMA: EFEITOS DEFORMATIVOS NO CURRÍCULO ESCOLAR
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4229
<p>Os rabiscos desta escrita ecoam possibilidades de conceitos que ainda poderão vir a ser. Compomos paisagens e horizontes, suspendemos questionamentos e movimentos que seguem a “ordem” do descompassar das verdades, também latentes no currículo escolar diante das questões de gênero - verdades que ainda demarcam suas raízes na heterocisnormatividade. Talvez, a escrita seja o solvente que entre brechas escorre sobre as noções de formação de professores e professoras, sendo neste dissolver conceitual que se busca pensar a formação docente como “deformação”, que inicialmente parte do reconhecimento de corpos participantes desse processo como sujeitos. Ancora-se, assim, na seguinte problemática: quais os modos de pensar a Deformação docente como política educativa atravessada pelo cinema e por questões de gênero e sexualidades? Para tanto, apresenta aproximações em fricção com estudos de gênero e de sexualidades, cinema, Deformação de professores(as) e educação, movimentos que tecem com o tema pretendido alguns rabiscos em um horizonte possível. Assim, diante da suspensão desses movimentos, é possível tecer diálogos que se capilarizam para além da narrativa cinematográfica, reverberando na re/existência de corpos-viados no ambiente escolar, potencializando o deslumbre de outras vias.</p>Rafael Lesses da SilvaJoacir Marques da CostaCarlos Edimilson Avila de Lima
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2023-09-042023-09-04275512910.26694/rles.v27i55.4229O ENSINO COMO BASE PARA A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-CRÍTICA
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4309
<p>O artigo é um recorte da pesquisa de pós-doutorado em Ensino, sobre a avaliação da aprendizagem na perspectiva histórico-crítica, fundamentada no Materialismo Histórico-Dialético. Tem por objetivo analisar o ensino como base para a avaliação da aprendizagem, à luz dos pressupostos da Pedagogia Histórico-Crítica, ao afirmar o ensino histórico-crítico enquanto dispositivo pedagógico na relação com o planejamento como forma de organização do trabalho docente. Apresentamos uma breve caracterização do ensino nas concepções pedagógicas não-críticas e concepções pedagógicas contra hegemônicas, de modo específico, a pedagogia histórico-crítica, analisando a relação do ensino e sua articulação com o conteúdo ensinado e a avaliação da aprendizagem, discutindo ainda, a necessária ação de planejar o ensino para avaliar a aprendizagem dos conteúdos escolares.</p>Georgyanna Andréa Silva MoraisJulia Malanchen
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2023-09-042023-09-04275512410.26694/rles.v27i55.4309“EU GOSTO DOS FEEDBACKS, EU ME SINTO BEM”: PERCEPÇÕES DISCENTES SOBRE EXPERIÊNCIAS DE AVALIAÇÃO DIALÓGICA NO ENSINO SUPERIOR
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3656
<p>Este trabalho tem o intuito de avançar na compreensão teórica e empírica do campo avaliativo no Ensino Superior. O objetivo é evidenciar as percepções dos estudantes do curso de Licenciatura em Letras – Línguas Adicionais da UNIPAMPA a respeito dos avanços e desafios percebidos diante de experiências de avaliação dialógica durante a sua formação inicial. Como forma de análise, utilizamos o software IRAMUTEQ. Na percepção dos entrevistados, avaliar os resultados não é o mais importante, sendo que para entender o processo, é necessário controlar e identificar as dificuldades, usando a honestidade e a parceria com o corpo docente.</p>Anna Laura Kerkhoff CristofariValesca Brasil Irala
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2023-09-042023-09-04275512310.26694/rles.v27i55.3656FOTOGRAFIAS COMO DISPOSITIVO METODOLÓGICO NO ENSINO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA PEDAGOGIA: TECENDO NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4221
<p>As ideias que se apresentam nesse texto são oriundas de um estudo qualitativo caracterizado pela abordagem da <em>pesquisaformação</em> narrativa (auto)biográfica em educação realizada no primeiro semestre de 2021 envolvendo 10 (dez) estudantes do curso de Pedagogia de uma instituição da rede pública de ensino situada na cidade de Codó-Ma. O objetivo do estudo foi relacionar o ensino de história da educação com as memórias evocadas narrativamente na tessitura de aprendizagens, formação e construção do conhecimento científico por estudantes do curso de licenciatura em Pedagogia. Quanto aos dispositivos metodológicos, foram utilizados: fotografias de álbum de família, escritas narrativas e diário de pesquisa. Dentre os resultados encontrados, evidenciamos as múltiplas reflexões mediatizadas pela contação de histórias de vida que, percebidas por meio de fotografias de álbuns de famílias e escritas narrativas (auto)biográficas, consolidam aprendizagens em processos formativos. A ação de ver-se em uma imagem mobiliza experiências passadas, movimenta o presente e projeta ações futuras. Nessa interface, concluímos que os estudantes elaboram novas possibilidades para aprender e conhecer outros conhecimentos a respeito de si, da educação e da formação inicial para a docência.</p>Joelson de Sousa MoraisKelly Almeida de OliveiraCristiane Dias Martins da Costa
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2023-09-042023-09-0427551 261 2610.26694/rles.v27i55.4221REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORES SOBRE ALUNOS IMIGRANTES
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3592
<p>O objetivo desta pesquisa é compreender as representações sociais de professores sobre alunos imigrantes. O método utilizado na fase de investigação foi à utilização de uma pesquisa de abordagem qualitativa pautada na Teoria das Representações Sociais. A pesquisa foi desenvolvida com 33 professores de ambos os sexos, inseridos em instituição de ensino pública localizada na região central de São Paulo. Para a coleta dos dados utilizou-se dois questionários sendo um estruturado e outro semiestruturado. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e da Classificação Hierárquica Descendente. A partir das classes organizadas foi possível inferir 5 categorias a saber: recepção de imigrantes na escola; dificuldade de aprendizagem da língua não materna; falta de preparação para o acolhimento; possibilidades de convívio; dificuldades de adaptação e integração. Considerou-se que a escola bem como os professores carecem de suporte e infraestrutura para desenvolverem um trabalho que contribua com o aprendizado de alunos imigrantes.</p>Munira SmidiJanaína da Silva Gonçalves
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2023-09-042023-09-04275513010.26694/rles.v27i55.3592PESQUISAS SOBRE INDUÇÃO DOCENTE NA PERSPECTIVA DE COORDENADORES PEDAGÓGICOS: UM MAPA DO DEBATE
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/3104
<p>Este texto apresenta um mapeamento acerca da inserção profissional e do acompanhamento do professor iniciante pelo coordenador pedagógico, com ênfase nas práticas de indução docente. Essas ações de apoio são apontadas pela literatura como necessárias nos primeiros anos da docência, pois possibilitam o desenvolvimento do iniciante, abrandando os desafios encontrados no seu caminhar inicial. Assim, cabe indagarmos: o que dizem as pesquisas sobre a indução profissional docente e sua relação com o coordenador pedagógico? Com suporte nesse questionamento central, este escrito objetiva analisar as pesquisas recentes sobre as práticas de indução profissional docente na perspectiva de coordenadores pedagógicos. Como procedimento metodológico, utilizamos o Estado da Questão (EQ) para a realização de investigação teórico-qualitativa, de caráter bibliográfico para mapear produções científicas relacionadas à temática, observando diversos aspectos como referencial teórico, metodologias adotadas e resultados das pesquisas a fim de relacionar estudos já produzidos com pesquisas ainda em andamento. Entre os resultados, destacamos que as pesquisas preocupam-se com os desafios e dificuldades encontrados pelo professor em início de carreira, como também para a apresentação de programas voltados para o acolhimento desse docente, além do papel importante que o coordenador pedagógico ocupa na sua socialização. A análise das produções evidenciou a quase inexistência de trabalhos voltados para a pesquisa sobre indução no Brasil, sobretudo quando associada ao trabalho do coordenador pedagógico.</p> <p> </p>Iris Martins de Souza CastroIsabel Maria Sabino de Farias
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2023-09-182023-09-18275512610.26694/rles.v27i55.3104CRISE ESTRUTURAL E FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR: A BNCC E A CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO
http://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/4523
<p>O presente trabalho versa sobre a BNCC e a construção das competências na educação básica no contexto da Crise Estrutural do Capital. O objetivo é analisar as orientações da Pedagogia das competências na BNCC como expressão de manifestação da profunda crise que se desdobra em todos os complexos sociais, inclusive o educacional. Como indicações metodológicas básicas para a realização desta pesquisa, guiar-nos-emos pelo materialismo histórico-dialético porque o método do marxismo clássico é o caminho da reconstrução do real por meio do pensamento e da exposição crítica desse próprio real. Propomos uma exposição teórico-bibliográfica e documental, por meio da análise da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Crise Estrutural do Capital se reflete na interferência de organismos internacionais na definição das políticas educacionais e na mercantilização da educação. A Pedagogia das Competências, presente na BNCC, é uma resposta a essa crise, articulada com as políticas de austeridade fiscal e coordenada pelos organismos internacionais.</p>Lailton de Souza SantosWellyna Gonçalves JucáLayslândia de Souza Santos
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2023-09-182023-09-18275512310.26694/rles.v27i55.4523