A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CONCEBIDA COMO UM DIREITO: REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26694/les.v0i47.12105

Palavras-chave:

Desigualdade educacional, Professores, Educação de jovens e adultos, Nível secundário

Resumo

O trabalho faz parte do campo de estudos relacionados à educação de jovens e adultos. Propõese analisar as representações e práticas de um grupo de professores em torno do ensino médio como um direito, em Mendoza, Argentina. Em termos metodológicos, trata-se de um estudo qualitativo, com base em um grupo focal, no qual professores da área de ciências sociais da modalidade de jovens e adultos participaram. Entre os principais resultados, destacam-se uma série de categorias emergentes do grupo focal que se referem ao ensino médio como um direito: a presença dos alunos na escola como um desafio político pedagógico; a necessidade de fornecer conhecimento útil para a vida; a existência de uma “distância social” entre professores e alunos como cenário para a construção de projetos de vida; a necessidade de estar "preparados para que as coisas não corram" no caso dos professores; a criação de condições para o ensino e a aprendizagem; finalmente, a questão da integração da comunidad.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

MERCEDES MOLINA GALARZA, Universidad Nacional de Cuyo

Investigadora Adjunta del Instituto de Ciencias Humanas, Sociales y Ambientales (INCIHUSA) del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) y docente de la Universidad Nacional de Cuyo, en Mendoza, Argentina. Licenciada en Sociología, Magíster en Ciencias Sociales con mención en Educación y Doctora en Ciencias Sociales.

Referências

BOURDIEU, P. Capital cultural, escola e espaço social. Buenos Aires: Século XXI, 2005.

BOURDIEU, P. Espaço social e gênese das classes. Em Sociologia e cultura. México: Grijalbo, 2000, p. 281-309.

BOURDIEU, P. A distinção. Julgamento e bases sociais do 80emin. Madrid: Taurus, 2006.

BOURDIEU, P. e PASSERON, J. C. Os herdeiros. Os alunos e a cultura. Buenos Aires: Século XXI, 2006.

BRUSILOVSKY, S. Educação escolar de adultos. Uma identidade em construção. Buenos Aires: Noveduc, 2006.

CHAVES, M., FUENTES, S. G. e VECINO, L. Merecer a Escola. Fronteiras em uma escola secundária de setores populares. In: Experiências juvenis de desigualdade: Fronteiras e méritos nos setores popular, médio-alto e alto. Buenos Aires: Grupo de Editores Universitários / CLACSO, 2016, p. 19-35.

CIFUENTES, R. M. Concepção de projetos de pesquisa qualitativa. Buenos Aires: Noveduc, 2011.

CLAUS, A. e SANCHEZ, B. Financiamento educacional na Argentina: equilíbrio e desafios para a 80eminist de década. Buenos Aires: CIPPEC / Fundación Lúminis / GCFE, 2019.

DALLORSO, N. O surgimento das transferências monetárias condicionadas na rede de manzaneras e comadres da Província de Buenos Aires, Argentina. Em PÉREZ RUBIO, A. M. e ANTEQUERA DURÁN, N. (Eds.). Velhos problemas, novas alternativas: estratégias para combater a pobreza desenvolvidas a partir do sul. Buenos Aires: CLACSO, 2012, p. 77- 104.

DUBET, F. Por que preferimos a desigualdade? (Embora digamos o contrário). Buenos Aires: Século XXI, 2015.

DURÁN HERAS, M. A. Trabalho não remunerado na economia global. Bilbao: Fundação BBVA, 2012.

FAINSOD, P. Gravidez e maternidade na adolescência no ensino médio: Uma discussão sobre as visões determinísticas da trajetória escolar de 81eminist8181s grávidas e mães em contextos de pobreza. Buenos Aires: Miño e Dávila, 2006.

FERNÁNDEZ, E. E SILNIK, G. (2011). Teologia Profana e Pensamento Crítico: Conversas com Franz Hinkelammert. Buenos Aires: CLACSO / CICCUS.

GIROUX, H. A escola e a luta pela cidadania. México: Século XXI, 1993.

GIROUX, H. Professores como intelectuais. Rumo a uma 81eminist81 crítica da aprendizagem. Barcelona: Paidós,1990

GUEVARA, B., BIDAURI, M. P. e HARVEY, C. Trajetórias juvenis: caminhos desiguais da educação ao trabalho na Argentina. Três estudos de caso. Laboratório: Jornal de Estudos sobre Mudança Estrutural e Desigualdade Social, 28, 2018, p. 144-165. Obtido em https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/lavboratorio/article/view/2529/2519.

KAPLAN, C. V. Talentos, dons e inteligências: o fracasso escolar não é um destino. Buenos Aires: Colihue, 2008.

LAMAS, M. Diferenças de sexo, gênero e diferença sexual. Cuicuilco, 7 (18), 2000. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=35101807

MAFFÍA, D. Contra as dicotomias: 81eminist e epistemologia crítica. Em C. KOROL e G. C. CASTRO (Comps.) Feminismos populares: pedagogias e política. Colômbia: La Fogata / América Libre, 2016, p. 137-153.

MOLINA GALARZA, M. A díade sucesso / fracasso escolar nas trajetórias educacionais de mulheres mendocinas dos setores populares. Revista Eletrônica Educare, 16 (2), 2012 (a), p. 143-161. Obtido em: https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/EDUCARE/article/view/4023/15995

MOLINA GALARZA, M. Programas sociais com componente educacional: uma alternativa no enfrentamento da pobreza? O caso do Plano Jefas de Hogar em Mendoza, Argentina. In: PÉREZ RUBIO, A. M. E ANTEQUERA DURÁN, N. (Eds.). Velhos problemas, novas alternativas: estratégias para combater a pobreza desenvolvidas a partir do sul. Buenos Aires: CLACSO, 2012 (b), p. 105-133. Obtido em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/clacsocrop/20120716122727/PerezAntequera.pdf

MOLINA GALARZA, M. Outro futuro é possível? O futuro nas representações de jovens e adultos na Grande Mendoza. Espacios en Blanco: Revista de Educacão, 29 (1), 2019, p. 45-64. Obtido em http://ojs2.fch.unicen.edu.ar:8080/ojs-3.1.0/index.php/espacios-enblanco/article/view/252

MOLINA GALARZA, M., MELONARI, E. E MASELLI, A. Sucesso e fracasso escolar: perspectivas de professores de ciências sociais. Tópicos em Educação, 23 (2), 2018, p. 170-190. Obtido em https://revistas.userena.cl/index.php/teduacion/article/view/1008/1164.

MORGADE, G. (Comp.). Toda educação é sexual: para uma educação sexual justa. Buenos Aires: La Crujía, 2011.

PUIGGRÓS, A. A escola, plataforma da 82emini. CABA: UNIPE Editorial Universitaria /CLACSO, 2019.

RODRÍGUEZ ENRIQUEZ, C. Contribuições da economia 82eminist para abortar a desigualdade: a questão do cuidado. In: QUIROGA DIAZ, N. e DOBRÉE, P. (Comp.). Lutas e alternativas para uma economia 82eminist emancipatória. Cidade Autônoma de Buenos Aires: CLACSO, 2019, pág. 140-151.

TERIGI, F. Trajetórias escolares: da problemática individual ao desafio da política educacional. Buenos Aires: OEA / Ministério da Educação da Nação, 2009.

TORRADO, S. Modelos de acumulação, regimes de governo e estrutura social. In TORRADO, S. (Dir.) O custo social do ajustamento (Argentina 1976-2002). Volume I. Buenos Aires: Edhasa, 2010, p. 21-61.

TORRES SANTOMÉ, J. Justiça curricular: O cavalo de Tróia da cultura escolar. Madrid: Morata, 2011.

SCOTT, J. Gênero: Uma categoria útil para a análise histórica. Em J. AMELANG, J. e NASH, M. (Eds.). História e gênero: as mulheres na Europa moderna e contemporânea. Valência: Alfons el Magnanim, 1990, p. 23-56.

VALLES, M. S. Técnicas qualitativas de pesquisa social: reflexão metodológica e prática profissional. Madrid: Synthesis, 2000.

Downloads

Publicado

2021-08-04

Como Citar

MOLINA GALARZA, M. . (2021). A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CONCEBIDA COMO UM DIREITO: REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS. Linguagens, Educação E Sociedade, (47), 59-82. https://doi.org/10.26694/les.v0i47.12105

Edição

Seção

Artigos